O copywriter é o profissional responsável pela produção de textos persuasivos para campanhas publicitárias e de vendas. O contrato de copywriting, portanto, é um contrato que possui como objeto o desenvolvimento de um material intelectual. 

São diversas as formas de contratação e possíveis combinações de negociação entre as partes. A seguir, veremos três pontos essenciais que todo copywriter deve se atentar no momento de negociação e fechamento de contratos.

1. O QUE ESTÁ SENDO CONTRATADO? 

O copywriter será responsável por desenvolver qual material? Pode ser que ele seja responsável por produzir todas as campanhas de vendas de um determinado lançamento, ou apenas e-mails marketing, páginas de vendas, textos para postagens em redes sociais, entre muitas outras peças publicitárias.

Por isso, é preciso que o contrato seja bem específico ao descrever quais os objetivos do contratante e, por consequência, as responsabilidades do copywriter. O contrato também deve prever os prazos para a entrega de cada material.

Além disso, é importante definir se haverá, ou não, a possibilidade de revisões ou modificações sobre o material e a quantidade de vezes que o copywriter realizará essas alterações. Em caso positivo, é importante definir também se haverá alteração de prazos de entrega e preços.

Além desses pontos já citados, se o material for desenvolvido por etapas, é importante especificar como estas etapas serão definidas, quais serão os prazos e quais serão as obrigações de cada parte em cada etapa de desenvolvimento do material.

2. O MATERIAL SERÁ LICENCIADO OU CEDIDO?

Em um primeiro momento, é importante verificar se os direitos autorais referentes ao material serão licenciados ou cedidos ao contratante. Pelo licenciamento, o copywriter permite que o contratante explore ou se utilize economicamente seus textos por um prazo determinado e para fins específicos. Decorrido este período, o contratante não poderá mais utilizar o material, devendo, portanto, imediatamente cessar o seu uso.

Já na cessão, ocorre a transferência definitiva dos direitos patrimoniais do copywriter sobre o material produzido. Assim, determinado material, quando cedido a um terceiro passará a ser de propriedade do terceiro que o adquiriu. Além disso, é importante verificar se a cessão será total ou parcial, se haverá alguma ressalva, como a necessidade de indicar o nome do copywriter como autor intelectual do conteúdo, ou, ainda, se a cessão se dará por prazo determinado ou indeterminado.

Geralmente, os direitos autorais acabam sendo cedidos ao contratante, já que o copywriter é remunerado para escrever em seu nome. Essa previsão deve estar no contrato e serve, até mesmo, para definir quem terá o direito de cobrar judicialmente em caso de eventual plágio do material produzido.

3. QUAL SERÁ O PREÇO E A FORMA DE PAGAMENTO?

As partes têm liberdade para combinar o preço e a forma de pagamento, podendo estipular se o pagamento será feito a cada serviço entregue, ou se haverá um pagamento fixo quinzenal ou mensal, ou, ainda, se haverá um percentual das vendas direcionados ao copywriter.

Além da remuneração, é importante que sejam estipulados os prazos e as datas de pagamento, ou, se for o caso de percentual, se será transferido para o copywriter diretamente da plataforma de hospedagem do infoproduto, a cada venda realizada.

CONCLUSÃO

Esses são apenas alguns pontos que o copywriter precisa se atentar na hora de negociar seus serviços com um cliente. Afinal, aquele para quem os direitos forem contratualmente transferidos passa a ser o novo titular desses direitos pelo período e finalidades contratadas. 

Por isso, é importante que o copywriter esteja devidamente ciente sobre os direitos dos quais está se desfazendo, a que preço e em que condições. Quanto mais bem definidos os termos estiverem, mais segura e profissional a relação será. Afinal, as chances de se deixar passar algum detalhe importante, que futuramente possa causar problemas, é bem menor.

Assim, fica claro que negligenciar o contrato é abrir brechas para problemas futuros. De forma que é muito mais seguro e profissional delegar essa função a um advogado especialista no assunto. Além disso, menos tempo se afligindo quanto às questões contratuais, significa mais tempo investindo no seu negócio principal! Conte conosco nesta caminhada! Ademais, se ainda ficou alguma dúvida, mande-nos uma mensagem!

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